quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Precisava falar-te ao ouvido.























Precisava falar-te ao ouvido.
De manter sobre a rodilha do silêncio
a escrita.
Precisava dos teus joelhos.
Da tua porta aberta.
Da indigência. E da fadiga.
Da tua sombra sobre a minha sombra.
E da tua casa
E do chão.


Daniel Faria