quinta-feira, 2 de setembro de 2010

um dia a noite há-de dizer-te como o amor escrevia no meu corpo






















um dia a noite há-de dizer-te
como o amor escrevia no meu corpo

lá fora o meu desejo assassina o mundo
a noite não existe porque a deixaste
no movimento de pedra dos meus braços

daqui onde estou quem te era
não se vê nada do amor

Pedro Sena-Lino