sábado, 14 de janeiro de 2012
dá-me qualquer coisa que me pareça eterno
Cada instante é um lugar perdido em que te entregas
à passagem do tempo. A juventude é um vício
que perdemos inevitavelmente. Dizes: é breve o amor,
efémera a vida.
Somos uma estância museológica,
algo anacrónico que aprende a perdurar por medo
de morrer. Toca-me, conjuga um verbo que conheças
no presente do indicativo, soletra-o na segunda pessoa
do singular ao meu ouvida, dá-me qualquer coisa
que me pareça eterno.
Basta-me que o teu olhar me encontre.
José Rui Teixeira
Publicada por
coisas que me (en)cantam
à(s)
17:20


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