domingo, 20 de novembro de 2011
Mas depois, virando a esquina... esperam-me apenas as aves que ninguém sabe de onde partiram
Caí no silêncio há vários dias. Quero falar-te das horas incandescentes que antecedem a noite e não sei como fazê-lo. Às vezes penso que vou encontra-te na rua mais improvável, que nos sentamos diante do rio e ficamos a trocar pedaços de coisas subitamente importantes: a tua solidão, por exemplo. Mas depois, virando a esquina, todas as esquinas de todos os dias, esperam-me apenas as aves que ninguém sabe de onde partiram.
Vasco Gato
Publicada por
coisas que me (en)cantam
à(s)
15:01
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